Ortega, que se dizia ofendido pelo padre, alegou que o líder religioso propagava 'Fake News' sobre o seu governo e que Dávila participava também de uma quadrilha criminosa.
O padre Dávila era considerado a última voz ativa contra Ortega no país, mas, hoje, ele cumpre prisão no Sistema Penitenciário Nacional, em Tipitapa; porque rejeitou deixar os fiéis da sua igreja sem pastor.
Depois da prisão dele em agosto do ano passado, outros sacerdotes fugiram do país e Ortega chegou a expulsar várias madres e fechar conventos, que tinham ações sociais importantes na Nicarágua.
Como a imprensa passou longos meses sem saber o estado de saúde do líder religioso, foi cogitada, inclusive, a morte de Dávila na prisão.
Nos seus sermões, Dávila continuamente falava sobre as medidas arbitrárias que Ortega impôs à Igreja Católica como fechar rádios e TVs, sem motivo algum. Além disso, o padre denunciava todos os crimes de tortura ou sumiço de pessoas que chegavam ao seu conhecimento.
Segundo apuração do site Confidencial, existe na Nicarágua uma gama imensa de juízes que sentenciam contra os inimigos políticos de Ortega e subordinam suas decisões à vontade do partido do ditador.
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