Um advogado paulista, possivelmente petista ou psolista, ingressou com um pedido de impeachment e arrolou Lira como testemunha.
Malandragem jurídica para forçar o objetivo espúrio. Pois bem, esse advogado alega que como Lira foi arrolado como testemunha, por ele mesmo, não pode mais atuar no processo.
Algo esdrúxulo, com o claro propósito de afastar o presidente da Câmara.
A questão é tão ridícula que, quem diria, a ministra Carmen Lúcia, em decisão monocrática, afirmou que "a declaração de impedimento [de Lira] se insere no juízo de conveniência e oportunidade do deputado". Ou seja, o próprio presidente da Câmara deveria decidir se está ou não impossibilitado de atuar no processo.
Isso parece óbvio, mormente quando vimos ministros do STF atuando em casos em que a suspeição era evidente e notória.
O advogado recorreu da decisão da ministra. Assim, o caso foi enviado ao plenário virtual e será agora julgado por todos os magistrados do Supremo.
Presentemente, do Supremo pode-se esperar qualquer coisa.
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