Sua mãe e irmã, que vivem no Equador, asseguram tratar-se de uma sanção completamente desproporcional, que não reflete o ocorrido durante os protestos.
"Meu filho não merece ficar um dia sequer atrás das grades e já passou nove meses recolhido ao Combinado del Este, presídio de Havana (...) O que ele fez foi o que o povo fez: sair pacificamente para protestar", disse a mãe do preso.
Dayron Martín Rodríguez e outros 14 manifestantes de La Güinera foram condenados após uma audiência oral realizada nos dias 14, 15 e 16 de dezembro do ano passado na sala de Crimes contra a Segurança do Estado do Tribunal Municipal de Diez de Octubre.
Inicialmente, a promotoria acusou os réus (??) de desordem pública e desacato, mas acabaram sendo julgados por sedição.
Martín Rodríguez, que enfrentou um pedido do promotor de 25 anos de prisão, foi condenado a 30 anos de prisão.
A ferocidade judicial do Estado é uma característica comum às tiranias.
Estas zelam por si mesmas, protegem-se da sociedade e tentam convencer os povos que os gulags, os campos de concentração, os “paredones” e os UMAPs cubanos são concebidos e usados como instituições benéficas.
Os manifestantes de 12 de julho de 2021 saíram às ruas por liberdade, democracia e Estado de Direito. Foram punidos exemplarmente, para que ninguém mais se atreva. E até agora ninguém mais se atreveu.
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