Daniel Silveira está sendo injustiçado pelos supremos e as decisões contra ele são ilegais, mas ele sabia que as consequências seriam essas quando gravou o vídeo, e sabe qual será a consequência a cada vez que peita as decisões judiciais arbitrárias.
Daniel era um deputado de pouca relevância, que se elegeu com uma votação muito baixa. Ele corria um grande risco de não se reeleger, caso passasse os 4 anos do mandato sem grandes intercorrências.
De repente, o embate com o Supremo o traz uma relevância que torna sua reeleição garantida, caso consiga ao menos se manter elegível.
O desafio do Daniel Silveira hoje é: conseguir manter seu caso permanentemente em pauta, cutucando os ministros do STF e provocando reações arbitrárias, mas ao mesmo tempo evitar uma condenação que o torne inelegível.
Vale lembrar que é possível ele ser condenado sem perder a elegibilidade, desde que não seja condenado nos crimes abrangidos pela Lei da Ficha Limpa.
É com isso que estamos lidando: de um lado, um STF rasgando a Constituição e atropelando as atribuições do Poder Legislativo; do outro, um deputado cujo embate com os supremos é a única plataforma eleitoral.
A tendência de um pragmático como Lira não é que entre nesse confronto, mas sim que trabalhe para evitar que esse confronto interfira no andamento normal da agenda da Câmara.
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