Editorial, Estadão
Campanhas de desinformação existem desde que existe a política. A diferença hoje é o potencial de viralização das fraudes nas redes sociais. O quadro será agravado tão logo se massifiquem os softwares capazes de produzir em segundos, sem custo, em qualquer dispositivo pessoal, aquilo que ainda custa milhões aos estúdios cinematográficos: vídeos falsos de pessoas reais – os chamados deepfakes. Riscos como esse são objeto de um estudo do Centro para Negócios e Direitos Humanos da Universidade de Nova York, Desinformação e a Eleição de 2020, focado nos Estados Unidos, mas cujo resultado pode ser generalizado para outros sistemas eleitorais.
Como disse em entrevista ao Estado o responsável pelo estudo, Paul Barrett, o Instagram, apesar de não ter recebido tanta atenção quanto Facebook, Twitter e YouTube como veículo de desinformação, teve um papel decisivo nas últimas eleições presidenciais e terá ainda mais nas próximas. Sendo uma rede de compartilhamento de imagens é o ambiente ideal para a proliferação de memes imagens combinadas.
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