O prefeito de Sarandi, Walter Volpato, participou na manhã desta sexta, 25, de reunião no auditório da Sociedade Rural de Maringá, no Parque de Exposições, que avançou no debate sobre rebaixamento da linha férrea entre as duas cidades. O ex-deputado federal, Ricardo Barros, atual secretário de Indústria, Comércio e Serviços do governo Ratinho Junior, coordenou o encontro e detalhou o projeto, estimado em R$ 900 milhões.
“Investimentos em mobilidade em relação a ligação entre Sarandi e Maringá vão se tornando cada vez mais urgentes em função do crescimento urbano, que pede urgência na solução de problemas do transporte entre as duas cidades. Nesse contexto, o projeto ganha enorme relevância”, disse o prefeito Walter Volpato, lembrando que todos os dias cerca de 30 mil pessoas se deslocam entre os dois municípios, partindo de Sarandi.
O rebaixamento da ferrovia no trecho de Sarandi a partir de Maringá não é proposta nova. Em 2019, a Prefeitura de Sarandi, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito, enviou ao então deputado federal, Ricardo Barros, ofício solicitando apoio ao projeto. “O perímetro urbano do município é atravessa por 4,92 km de malha ferroviária, onde a inadequação de pontos críticos, como cruzamentos, pode converte situações perigosas em situações trágicas”, dizia ofício.
O município anexou ao ofício diversos documentos para justificar a reivindicação de encaminhar, num primeiro momento, a realização de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e ambiental para realização da obra. Naquele ano, no ranking de prioridade do Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre, Sarandi ocupava a posição de número 70 entre as cidades prioritárias para execução de projetos de rebaixamento de linhas férreas.
A estimativa de custo da obra não inclui a elaboração do projeto, desafio que deve ser superado antes de avançar com o debate e buscar os recursos junto ao governo federal. Empresários presentes à reunião, como Jefferson Nogarolli, da Companhia Sulamericana de Distribuição (CDS), que inclui, entre outras empresas, a rede de supermercados Amigão, se comprometeu em contribuir para viabilizar a contratação do projeto.
A proposta e buscar junto a iniciativa privada os recursos necessários para bancar o projeto executivo para tirar do papel a ideia de enterrar a linha férrea entre a avenida Tuiuti em Maringá até as proximidades da empresa CPA, em Maringá, numa extensão aproximada de 7,4 km (4,7 km em Maringá e 2,7 km em Sarandi). Depois, mobilizar lideranças políticas, empresariais e comunitárias para obter recursos junto ao governo federal.
O custo estimado da obra, de R$ 900 milhões, inclui ramal paralelo à linha existente para viabilizar transporte de passageiro, inclusive com estações posicionadas ao longo do trecho. Não foi apresentado maiores detalhes sobre esse projeto, mas a ideia é retomar o debate sobre o ‘trem pé vermelho’, pelo menos em relação ao transporte entre Maringá e Sarandi, mas num formato mais moderno de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
Também participaram da reunião o secretário de Urbanismo, Juninho Volpato, o secretário de Transporte, Trânsito e Segurança Pública, David Cruz, o chefe de Gabinete, Diego Pereira Franco, o presidente da Câmara de Vereadores de Sarandi, Eunildo Zanchim, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Sarandi (Acis), Maurício Rogério da Silva, vereador Balako, o deputado
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