A repressão contra a Jovem Pan e outros canais conservadores se fortaleceu ainda na campanha presidencial do ex-presidiário Lula (PT), mais precisamente entre setembro e outubro do ano passado, quando a JP sofreu, inclusive, represálias. Em seguida, assim que o ex-condenado da Lava Jato foi declarado presidente eleito pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Tutinha, então presidente do Grupo, demitiu todos os principais jornalistas de direita e mudou o editorial do jornal na tentativa de apaziguar os ânimos. Não deu certo. Meses depois, a televisão continua sendo monitorada pela esquerda, que considera o canal uma ameaça de extrema direita.
O MPF já realizou um levantamento sobre o tipo de conteúdo que a JP divulgou nos últimos meses e considerou que a empresa escalona matérias para, supostamente, estimular "atos golpistas e violentos em todo o país".
Além de reportagens passadas, a gota d'água foi a cobertura referente às invasões ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal (STF), no domingo (8), realizadas por manifestantes contrários à volta de Lula ao poder. A JP, segundo o órgão, minimizou "as motivações criminosas" e o experiente jornalista Alexandre Garcia, de 82 anos, contratado da empresa, foi acusado de legitimar as ações.
- Considerações de descrédito às instituições e ao processo democrático vêm ganhando fôlego na programação da Jovem Pan desde meados de 2022, antes mesmo do início do período eleitoral. Ataques infundados ao funcionamento das urnas eletrônicas e à atuação de membros do Judiciário foram cada vez mais constantes, acompanhados depois de suspeições sobre o próprio desfecho da eleição - diz matéria do MPF em site oficial do órgão.
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