Na ocasião, Marinho disse que há "muito trabalho escravo" no Brasil e que os aplicativos estariam classificados em uma dessas formas.
Tem muito trabalho escravo no Brasil que a sociedade está tolerando. Isso é trabalho escravo para mim (atividade remunerada durante 16 horas por dia) - avaliou.
Questionado se a regulamentação não traria desemprego e fuga das empresas, o ministro respondeu:
Eu vejo isso como um absurdo, mas a democracia garante o direito de falar besteira. Vai ver o que está fazendo a Espanha. Vai ver o que está acontecendo na Europa em relação a esse debate. Lá, também estão debatendo para enquadrar esse povo. As empresas ameaçaram sair fora da Espanha por isso. Durou 48 horas a rebeldia. Ficaram dois dias fora e voltaram. Vão ser enquadrados
disparou.
- Nós vamos instituir um processo de negociação. Em primeiro lugar, chamando as empresas. Dona Uber, venha cá. Dona iFood, senta aqui. Não dá para ter uma jornada extenuante igual vocês estão exigindo... Vamos estabelecer padrão de remuneração, de proteção social... É preciso que seja regulamentado - alegou, sem detalhar os planos do Governo Federal.
A Uber imediatamente rebateu a declaração do petista e disse que já existe uma forma de limitar as horas de trabalho dos motoristas. Quando eles atingem 12 horas online, o aplicativo não funciona mais para eles e os prestadores de serviço só conseguem voltar à ativa no dia seguinte.
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