28/12/2022

Quase um ano depois, Putin finalmente cede

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, cedeu, no domingo (25), a possibilidade de negociar sobre a guerra com a Ucrânia e pôr fim ao conflito.  Putin diz que o seu país está preparado para isso e que procura "soluções aceitáveis", mas o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky e seus aliados se recusam a dialogar.

"Estamos prontos para negociar com todos os envolvidos sobre soluções aceitáveis, mas isso é com eles. Não somos nós que nos recusamos a negociar. São eles", explicou Putin à televisão estatal 'Rossiya 1'.

O governo ucraniano respondeu que o kremlin precisa "voltar à realidade" e que a nação vizinha não tinha motivos para bombardear o país, ainda assim o fez.

"Não há outros países, motivos, geopolítica", esclareceu Mykhailo Podolyak, assessor de Zelensky.

A relação entre Moscou e Ucrânia estava abalada desde que Putin, em 2014, anexou territórios ucranianos que, antes, faziam parte da antiga União Soviética, incluindo a região da Crimeia.

Putin rebateu as acusações e disse que está agindo de forma correta.

"Estamos protegendo os interesses de nossos cidadãos, de nosso povo. Não temos outra escolha", afirmou.

"Quanto ao que vai acontecer, já disse muitas vezes: a intensificação das ações militares vai levar a perdas injustificáveis", avisou.

O saldo negativo da guerra é que a energia elétrica, o gás, o petróleo e os fertilizantes utilizados na agricultura dispararam nos países que compõem a União Europeia, fazendo o bloco aplicar sanções econômicas à Rússia; ao mesmo tempo em que encaminhavam armamentos para a Ucrânia. 

O conflito entre as duas nações vai completar um ano no dia 24 de fevereiro de 2023 e ainda está sem acordo até hoje.

Este é o maior confronto entre Moscou e o Ocidente desde a Crise dos Mísseis de Cuba, em 1962.

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