Cassação de vereador petista que invadiu igreja é aprovada na CCJ da Câmara de Curitiba

Nesta terça-feira (10), o Conselho de Ética da Câmara Municipal de Curitiba aprovou o parecer pela cassação do vereador Renato Freitas (PT). O parlamentar praticou ato violento de intolerância religiosa quando liderou a invasão à Igreja Nossa Senhora do Rosário, na capital paranaense, em fevereiro. Na invasão ele ofendeu e ameaçou idosos presentes e o padre daquela paróquia – posteriormente o vereador Renato recebeu o escrachado apoio do ex-presidiário, Lula.

A defesa do vereador tem cinco dias úteis para recorrer da decisão, que será avaliada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois disso, a Câmara terá o prazo de três sessões para marcar o julgamento.

Na invasão à igreja os militantes seguravam bandeiras do PT e do PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e gritavam palavras como “racistas” e “fascistas”, ignorando os pedidos do padre para que cessassem o tumulto.

Fora de si, o vereador petista disse que os católicos haviam apoiado um “policial que está no poder”. Segundo ele, o ato teria relação com a conivência das pessoas com fé católica em relação a autoridades “fascistas”.

Como não existe nenhuma autoridade fascista no poder no Brasil, todos prefeitos, deputados, governadores e o presidente foram eleitos democraticamente, inclusive o próprio vereador Renato (PT-PR), o único que mostra tendências fascistas é o próprio vereador, pois os camicia-nera na Itália dos anos 1930 com frequência invadiam igrejas intimidando padres e até bispos que divergiam do ditador Benito Mussolini.