O jornalista Guilherme Fiúza perguntou se era verídica a informação de que Bolsonaro teria sido ignorado por duas vezes, ao dirigir a palavra a Alexandre. O presidente confirmou e explicou:
Pra mim foi uma surpresa, quando recebemos por escrito um pedido de audiência do ministro Fachin, juntamente com o Alexandre, que tem vários inquéritos contra mim. Foi quebrado o sigilo telefônico do meu ajudante de ordens… e isso permitiu que o Sr. Alexandre de Moraes, ao ter acesso à conversas e trocas de mensagens entre eu meu ajudante de ordens, ficasse sabendo da minha agenda, o que eu considero, muitas vezes, com grau de sigilo ultrassecreto, revelou o chefe do executivo.
“Essa agenda não pode estar na mão de ninguém, isso é segredo de Estado e isso tem a ver com a soberania nacional, com a minha atividade aqui na Rússia (por exemplo). Eu entendo que a quebra de sigilo por parte do Sr. Alexandre de Moraes foi para ter acesso às informações que eu tenho.”, prosseguiu Bolsonaro.
“Ele bate na tecla de gabinete de ódio, o tempo todo (como justificativa para quebrar sigilos). E eu desafio qualquer pessoa a apresentar uma matéria, ‘olha essa matéria aqui foi produzida pelo tal do gabinete do ódio’, é mentira. Se quiser combater fake news, tá aí, parte da grande mídia à disposição. De ontem pra hoje, foi uma saraivada de fake news”, concluiu o presidente.
A resposta de Jair Bolsonaro foi esclarecedora. Moraes deve ter passado por uma bela saia justa, ao ser questionado e se recusar a responder sobre algo, que, se confirmado, é de extrema gravidade e merece ser investigado a fundo pela justiça e o congresso nacional
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