Todos os cheques pertenciam ao ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, o que acabou levando à suspeita de que os valores corresponderiam a devolução de salários de assessores de gabinete, pela prática conhecida como rachadinha. O presidente Jair Bolsonaro, à época, negou a ilegalidade e explicou que tratava-se de devolução de empréstimos realizados a Queiroz, que mantinha uma relação de confiança, que já vinha de longa data, com a família.
O próprio Ministério Público Federal já havia informado que não havia elementos capazes de justificar a abertura de investigação sobre os depósitos, o que acaba de ser confirmado pela decisão do STF.
Somando-se todos os votos pelo arquivamento da notícia-crime, além de Marco Aurélio Mello, relator, acompanharam, os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Kassio Nunes Marques, Ricardo Lewandowski e Rosa Weber
O caso é debatido em plenário virtual do STF, onde os ministros encaminham os votos à distância, por meio de um sistema online.
O resultado deve ter levado Renan Calheiros, relator da CPI da pandemia, no Senado Federal, ao desespero, considerando que ele acaba de comprar uma famigerada narrativa da Folha de S.Paulo publicada em três reportagens em que tenta 'provar' a participação de Bolsonaro e seus três filhos (Carlos, Flávio e Eduardo) em um grande esquema de rachadinhas.
Curiosamente, as matérias trazem áudios em que “testemunhas”, incluindo uma ex-cunhada de Jair Bolsonaro, estariam acusando o esquema, mas não apresentam absolutamente qualquer dado concreto, informações ou relato que determine a materialidade da acusação e seus participantes.
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