“Se a CPI, com a notícia de que tivemos hoje, decidiu judicializar uma denúncia contra o presidente da República, ela sai da esfera política e vai para a esfera técnica judicial", afirmou Lira. As possíveis irregularidades no contrato de aquisição da vacina indiana contra a covid-19 Covaxin são o principal alvo da CPI neste momento. O acordo previa a entrega de 20 milhões de doses ao custo de R$ 1,6 bilhão – a dose foi a mais cara entre os imunizantes aplicados no país – e o processo foi mais rápido se comparado com o da Pfizer e da CoronaVac.
Por causa do escândalo da Covaxin, três senadores acionaram o STF contra Bolsonaro na última segunda-feira (28). A ação foi impetrada pelo vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), além de Fabiano Contarato (Rede-ES) e Jorge Kajuru (Podemos-GO). A relatora, ministra Rosa Weber, encaminhou à PGR (Procuradoria-Geral da República) para manifestação de Augusto Aras se abre ou não o inquérito.
"É esperar agora as informações que vão para a PGR, esperar o pronunciamento do procurador e a gente acatar o que o procurador decidir. A questão agora virou judicial”, disse Lira.
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