Índia libera envio de vacinas, mas não inclui Brasil; Butantan cobra Bolsonaro por insumos para CoronaVac
Autoridades brasileiras se mobilizam para tentar destravar a importação de 2 milhões de doses da vacina de Oxford produzidas pela Índia e da matéria-prima para a fabricação da CoronaVac, que está na China. Hoje, o governo indiano anunciou prioridade para países vizinhos, como o Butão, e não citou o Brasil entre as nações que receberão os lotes do imunizante a partir de amanhã.
Enquanto isso, fontes que acompanham as negociações com a China afirmam que o embarque dos insumos para a produção da CoronaVac está previsto para a próxima semana, conta Marcelo Ninio. Nesta terça-feira, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas (foto), cobrou do presidente Jair Bolsonaro “dignidade para defender a CoronaVac” e ação do Itamaraty para viabilizar o envio do produto.
Em paralelo: a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o certificado de Boas Práticas de Fabricação à Pfizer e à Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson. O documento é um dos requisitos para obtenção de registro ou autorização emergencial de uso para vacinas no Brasil.
Corrida global: a Rússia planeja começar no início de fevereiro os testes em humanos de um combinado de doses da Sputnik V e da vacina de Oxford.
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