Um grupo de oito empresas e fundações vai investir R$ 100 milhões para contribuir com a montagem da fábrica para produção de vacinas contra a covid-19 na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro. A previsão é de que a unidade entre em operação até o começo do ano que vem, com capacidade de produzir até 30 milhões de doses por mês.
A doação é uma iniciativa conjunta de Ambev, Americanas, Itaú Unibanco, Stone, Instituto Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e Behring Family Foundation.
A fábrica ficará numa área de 1,6 mil metros quadrados no complexo de Bio-Manguinhos, instituto da Fiocruz produtor de vacinas. O investimento empresarial dará apoio para a reforma da ala do edifício e a compra e instalação de equipamentos complementares aos já existentes no local.
A Fiocruz é vinculada ao Ministério da Saúde, responsável por definir como ocorrerá uma eventual distribuição das doses. Antes disso acontecer, porém, é preciso terminar os testes e comprovar a eficiência e a segurança da vacina.
O que vai ser feito
A vacina a ser produzida na unidade é a mesma que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica britânica AstraZeneca. No fim de junho, a Fiocruz fechou um acordo de cooperação com ambas para compra de lotes e transferência de tecnologia. O acordo dá direito ao instituto brasileiro adquirir o insumo antes mesmo do fim dos ensaios clínicos, com o objetivo de assumir uma posição mais estratégica na área, já que há uma corrida global em busca das vacinas.
O processo de produção será dividido em duas etapas. A primeira consiste na fabricação de 30,4 milhões de doses até o começo do ano que vem. Depois disso, se a eficácia da vacina for comprovada, o acordo prevê uma segunda etapa, com a produção de mais 70 milhões de doses.
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