Defensor intransigente do padre cantor Reginaldo Manzotti, o dono da Associação Evangelizar, que arrecada uma fortuna milionária todos os meses entre fieis de todo o Brasil, o arcebispo de Curitiba, dom José Antonio Peruzzo, perdeu a classe e abriu enormes arestas, ao defender o sacerdote que capitaneou o encontro de emissoras católicas de maio com o presidente Bolsonaro em busca de verbas (ver no Youtube).
Foi o que fez numa carta enviada aos membros do clero de sua arquidiocese, na segunda, dia 8 (leia, a seguir, sua íntegra). Para o jornal O Estado de São Paulo, que noticiou o fato com destaque, chamando- o de “barganha” da fé, Peruzzo destinou pesadas ironias. E
para a CNBB, da qual deveria ser defensor incondicional, disse que o colegiado publicou uma nota “infeliz” ao condenar o encontro em busca de verbas publicitárias.
A manifestação de Peruzzo já está repercutindo intensamente na CNBB.
Por sua vez, um padre muito respeitado, – professor de Teologia num seminário de Curitiba e na PUCPR -, em carta enviada a sacerdotes amigos, garantiu: dom Peruzzo errou redondamente, “pois deveria ser o primeiro a defender a colegialidade dos bispos”.
Peruzzo é, pelo menos intrigante: enquanto garante que não aprecia Bolsonaro, informa que deu licença a padre Manzotti para participar da reunião com o PR, onde alguns notáveis da comunicação católica teriam ido barganhar apoio incondicional ao Governo por boas mídias.
Leia a carta do arcebispo ao clero e a manifestação do teólogo curitibano inconformado com o estopim curto que é Peruzzo, o oposto de
arcebispo dipolomáticos, como dom Moacir Vitti foi, e o emérito dom Pedro Fedalto:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SUA POSTAGEM SERÁ PUBLICADA DEPOIS DE SER MODERADA. OBRIGADO!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.