Seleção argentina ignora Fernandez, comemora apenas com a torcida e Messi manda recado para o povo

A seleção argentina, cuja maior estrela é Lionel Messi, não fez questão de ir à Casa Rosada, sede da presidência da República em Buenos Aires, para comemorar a vitória na Copa do Mundo de 2022. Ao invés disso, os jogadores tentaram chegar ao Obelisco, mas uma multidão fanática de cinco milhões de pessoas impossibilitou os atletas de descerem no destino final.

A passeata com o astro Lionel Messi e companhia andaria em carro aberto pelas principais ruas da capital argentina, saindo do aeroporto de Ezeiza, até chegar ao ponto turístico, no coração da cidade. Porém, uma multidão tomou as vias impedindo o tráfego.

Essa grande concentração de pessoas, aliás, só foi possível porque o presidente Alberto Fernández decretou feriado nacional para recepcionar os jogadores. Mas, ainda assim, a seleção não fez questão nenhuma de cumprimentar o atual mandatário e, já que não podia caminhar por Buenos Aires, sobrevoou o percurso de helicóptero e, em seguida, foi para o Centro de Treinamento da Associação de Futebol Argentino (AFA).

Messi, por sinal, compartilhou a felicidade de levantar o caneco tão disputado, mas não citou nem fez agradecimentos ao Governo de Fernández e Cristina Kirchner. Ao contrário, deu o seguinte recado aos compatriotas:

 "Se os argentinos lutarem juntos e unidos, são capazes de conseguir tudo o que se propõem", uma clara crítica ao governo socialista que tem afundado a economia da nação.