15/08/2022

A morte de Paulo Roberto Costa: O ‘Paulinho’ do Lula e o ‘Paulinho’ da Gleisi

Engenheiro Mecânico pela UFRGS. Mestre em Ciências em Engenharia pela PUC-Rio. Doutor (Ph.D.) pelo Institute of Sound and Vibration Research (ISVR) da Universidade de Southampton, Inglaterra. Doutor Honoris Causa da UFPR. Membro Emérito do Comitê de Dinâmica da ABCM. Detentor do Prêmio Engenharia Mecânica Brasileira da ABCM. Detentor da Medalha de Reconhecimento da UFSC por Ação Pioneira na Construção da Pós-graduação. Detentor da Medalha João David Ferreira Lima, concedida pela Câmara Municipal de Florianópolis. Criador da área de Vibrações e Acústica do Programa de Pós-Graduação em engenharia Mecânica. Idealizador e criador do LVA, Laboratório de Vibrações e Acústica da UFSC. Professor Titular da UFSC, Departamento de Engenharia Mecânica, aposentado.

Morreu neste sábado (13) no Rio de Janeiro o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, aos 68 anos. Ele sofria de câncer.

Engenheiro, Paulo Roberto Costa foi Diretor de Abastecimento da Petrobras e ficou nacionalmente conhecido por ter sido preso no âmbito da Lava-Jato, em 2014, e por ter sido delator de esquemas de corrupção na estatal. Na época foi conhecido como o 'delator-bomba'.

Em acordo de delação premiada firmado com o Ministério Público Federal, ele revelou esquemas de enriquecimento ilícito que beneficiavam políticos (Lula et caterva) e confessou ter recebido subornos de empreiteiras que faziam um cartel na petroleira. O escândalo do Petrolão.

Os esquemas revelados pela Lava-Jato e que contaram com a participação de Paulo Roberto Costa incluíam o pagamento de propinas por empreiteiras como OAS (do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia), Odebrecht (do amigo (Toffoli) do amigo (Lula) do meu pai, segundo Marcelo Odebrecht, lembram?) e UTC. Paulo Roberto Costa, sozinho, devolveu cerca de R$ 79 milhões à Petrobras. E Lula, seu antigo chefe e inspiração, permanece solto, envergonhando e assombrando o País.

Como um País sem memória é um País sem rumo, esta notícia do falecimento de Paulo Roberto Costa me fez remexer meus arquivos implacáveis e pinçar um texto de 2016, não publicado, que apresento agora na série ‘memoriam reficere’:

O ‘Paulinho’ do Lula e o ‘Paulinho’ da Gleisi eu

Já me referi ao evento da presença de Sérgio Moro em um show e como ele foi ovacionado, quando a plateia soube da sua presença.

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