15/05/2022

jornalista perde a linha, parte para o confronto e leva dura lição de Tarcísio.

Uma cena lamentável foi protagonizada pela jornalista Clarice Oliveira, da revista Veja, durante entrevista com o ex-ministro e atual pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
O tema abordado naquele momento era a segurança pública e Tarcísio explicava sua visão sobre monitoramento policial por câmeras X investimento em tornozeleiras eletrônicas.

A colunista interrompe o entrevistado de forma brusca ao achar que tinha ‘uma deixa’ e parte para a provocação, com o objetivo de colocar Tarcísio em saia justa:

“Tipo o Daniel Silveira que ficou um tempo sem tornozeleira eletrônica, ministro?… tipo Daniel Silveira?”, diz insistentemente.

“É totalmente diferente, é o estuprador, é o assassino, é o cara que comete o latrocínio, não é o bravateiro, o cara que falou bobagem”, diz Tarcísio.

A jornalista, então levanta a voz e, em atitude prepotente, inicia uma espécie de debate, abandonando o posto de entrevistadora e partindo para o confronto:

“Bravateiro ou não bravateiro, houve uma decisão judicial, pode ter tido o indulto do presidente Jair Bolsonaro, mas naquele momento ele estava sujeito a uma decisão judicial o que obrigava a usar uma tornozeleira eletrônica, você acha correto ele ter desobedecido isto?”

“Eu acho que não é correto os 350 mil condenados que estão perambulando por SP, e a gente prefere gastar dinheiro monitorando policial, rebate Tarcísio, sendo interrompido insistentemente durante sua fala.

“O senhor acha certo ou acha errado?”, volta a perguntar Clarice

“Eu acho que o caso Daniel Silveira é um caso encerrado”, diz, sendo novamente interpelado.

“Não é um caso encerrado, o caso ainda está sendo discutido, vai repercutir na eleição”.

“Eu acho errado um parlamentar ser condenado por suas opiniões, isso pra mim é o maior cerceamento de liberdade que existe, é isso que acho errado”.

“Mas aí um parlamentar desrespeitar uma decisão judicial, por mais que ele a conteste, o senhor acha correto”.

E acaba escutando uma resposta que desmonta sua narrativa de uma vez por todas;

Eu acho que uma decisão judicial se contesta, se recorre, tem remédio para desfazê-las… olha, isso é uma questão do Daniel Silveira com o advogado dele e eu não tenho nada a ver com o assunto”.

De forma elegante e tranquila, o pré-candidato então retoma o tema original e prossegue com sua explicação sobre monitoramentos. A câmera de transmissão corta para a jornalista, e o que se vê é alguém que não consegue esconder seu descontentamento.

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