11/04/2022

Os "pombinhos" Lula e Alckmin subindo no altar e remodelando a política das tesouras

Advogado, sociólogo,  pósgraduado em Sociologia PUC/RS, ex-advogado da antiga CRT, ex-advogado da Auxiliadora Predial S/A ex-Presidente da Fundação CRT e da Associação Gaúcha de Entidades Fechadas de Previdência Privada, Presidente do Partido da República Farroupilha PRF (sem registro). Se existe um só lugar no mundo onde o impossível pode acontecer e esse lugar pertence à  política. À política degenerada.

Para que se compreenda razoavelmente essa aliança política estapafúrdia  entre Lula da Silva e Geraldo Alckmin, o primeiro candidato a Presidente da República, e o segundo a seu “vice”, vai ser preciso retornar um pouco na história das “mil” manobras fraudulentas da esquerda na busca do poder político, antigas e mais recentes.

Especialistas em tapear todos os povos “sem noção”, Hegel a Marx, nas suas respectivas “dialéticas”, desenvolveram a “Política (ou estratégia) das Tesouras”, segundo a qual nos espaços “democráticos” de todo o mundo a esquerda sempre adotaria dois candidatos nas eleições presidenciais de que participasse, um de esquerda mais radical, visível, transparente, outro mais moderado, disfarçado, ”escamoteado”, mas que ao final deveriam polarizar a eleição no sentido de assegurar a vitória de um ou outro.

Essa “filosofia” se baseava nas duas lâminas de uma tesoura, que partiam de lados opostos, mas que ao final se encontravam, buscando o mesmo objetivo: cortar os adversários comuns.

O grande politiqueiro do Brasil, professor e sociólogo Fernando Henrique Cardoso, na condição de então Ministro da Fazenda do Presidente Itamar Franco, em 1993,escorado no amplo sucesso do “Plano Real”, elaborado pelos técnicos do seu ministério, fez com que “decolasse” ao natural a sua candidatura a Presidente da República.

E foi nesse “embalo” de prestígio pela obra dos outros que FHC tomou o primeiro avião com destino aos Estados Unidos, combinando antes encontrar-se lá com o líder sindicalista Lula da Silva, líder do Partido dos Trabalhadores-PT, e que em 1990 havia fundado, junto com Fidel Castro, o “Foro San Pablo”, uma organização clandestina plurinacional cuja meta seria a instalação do socialismo em toda a América Latina, com o objetivo de fundar a “Pátria Grande”.

O “intelectual” FHC, representando a organização esquerdista “Diálogo Interamericano, e o PSDB, "espertamente” escolheu a charmosa Universidade de Princeton, dos Estados Unidos, e ali assinou, com Lula, representando o PT e o “Foro San Pablo”, ao que denominaram de PACTO DE PRINCETON, que adotou integralmente a estratégia das tesouras, das dialéticas de Hegel e Marx. ficando estabelecido um “rodízio”, ou a alternância do poder político presidencial no Brasil, entre os candidatos dos principais partidos pactuantes de esquerda, o PSDB e o PT.

Dando início ao “pacto”, no ano seguinte, 1994, FHC venceu a eleição presidencial, "derrotando” o candidato do PT, assumindo a presidência em 1995, conseguindo o direito à candidatura para sua reeleição, após uma manobra de muito “toma lá, dá, cá” com o Congresso Nacional, que aprovou uma emenda à Constituição permitindo a reeleição, que era proibida, e sendo novamente eleito governou até 2003.

Em 1993 a “Coroa” do Pacto de Princeton foi repassada para Lula da Silva, que venceu a eleição presidencial no ano anterior, também sendo reeleito e governando até 2010,sucedido por Dilma Rousseff, também do PT, que governou de 2010 a 2016, quando foi “impichada” e substituída pelo “vice” José Temer.

Todavia, nas eleições presidenciais de 2018, o “Pacto de Princeton”, do PT e do PSDB, foi derrotado por Jair Bolsonaro, que assumiu a Presidência em janeiro de 2019.

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