09/03/2022

Negociações avançam e EUA se aproximam de Maduro: "As bandeiras ficam bonitas juntas”

As bandeiras dos EUA e Venezuela ficam bonitas juntas, unidas como devem estar.  Esse foi um dos trechos da fala do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, durante discurso em que anunciou o início das negociações com representantes dos Estados Unidos, pela fim das sanções à produção e exportação do petróleo de seu país para o resto do mundo.

“No sábado passado, chegou à Venezuela, uma delegação dos EUA. Eu os recebi no Palácio Presidencial. Tivemos uma reunião que posso qualificar como respeitosa, cordial e muito diplomática. Conversamos por quase duas horas e concordamos em trabalhar em uma agenda avançada, temas de interesse”, diz Maduro, sem revelar mais detalhes.

Sabe-se, entretanto, que com as sanções norte americanas e de membros da OTAN ao gás e ao petróleo Russo, a abertura de negociações com países grandes produtores, como Irâ e Venezuela, atualmente proibidos de produzirem e exportarem o óleo bruto de acordo com suas reais capacidades, se tornou a solução de emergência.

Segundo especialistas, a exploração de petróleo venezuelano, por exemplo, atualmente em 700 mil barris/dia, pode superar os 3 milhões/dia.

A ironia está no fato de que Nicolás Maduro, aliado histórico do presidente russo Vladmir Putin, afirmou na semana passada que os EUA eram “colonizadores imperialistas”, em fala relacionada justamente à atuação do presidente americano Joe Biden diante da guerra na Ucrânia.

Daí, mais uma certeza. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro tomou a decisão absolutamente correta em não ceder às pressões para abandonar o 'equilíbrio' no conflito, mantendo, firme, o discurso diplomático de defesa da paz.

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