"Milhões de brasileiros sendo prejudicados repentinamente por uma decisão monocrática. Já determinei a diversos setores do @JusticaGovBR que estudem imediatamente uma solução para restabelecer ao povo o direito de usar a rede social que bem entenderem", disse Torres.
O bloqueio do Telegram ocorreu, segundo o próprio STF, a pedido da Polícia Federal (PF), pois a direção da plataforma não teria colaborado com as autoridades brasileiras – mais especificamente o Tribunal Superior Eleitoral – deixando de responder a um ofício encaminhado pelo então presidente da instituição, Luis Roberto Barroso, em dezembro do ano passado.
Na carta, Barroso pedia um encontro com os responsáveis pelo aplicativo, com o suposto objetivo de tratarem de esclarecimentos sobre o funcionamento do Telegram no Brasil.
O fato é que 70 milhões de brasileiros que utilizam o aplicativo de mensagens para trabalhar, estudar, fazer negócios, se comunicar com a família ou com seus médicos e até mesmo para prestar auxílio humanitário, estão correndo um sério risco de ficar ‘de mãos amarradas’.
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