Pense nas famílias norte-americanas, notadamente no caso iniciado pela senhora Stacy Langton, do Condado de Fairfax, na Virgínia, quando soube que uma escola local passara como temas a alunos de high school (14 a 17 anos) descrever “uma cena de sexo que você não mostraria à sua mãe” e escrever “um cenário Disney x-rated” (proibida para menores). Pense nas bibliotecas escolares (e o mesmo acontece em outros estados), que disponibilizam aos estudantes livros com cenas pornôs entre adultos e jovens.
Pondere, agora, a contestação a essas denúncias feita pelo autor de Lawn Boy, um desses livros. Entrevistado pelo Washington Post, ele respondeu:. “Penso que essas pessoas estão aterrorizadas porque estão perdendo a guerra cultural”.
E tudo começará a ficar mais claro. O fenômeno é mundial, tem inúmeras faces e frentes, multidões de agentes, muito dinheiro envolvido e inesgotáveis fontes de recursos.
Voltei a ler os discursos de Bolsonaro na abertura da Assembleia Geral da ONU nos anos de 2019, 2020 e 2021. Os três foram, como de hábito, severamente criticados pela mídia nacional. No entanto, encontrei, em todos, momentos de grande coragem e fortíssimos motivos para chamar a atenção de muitos, mundo afora.
Note-se que o presidente fala à nata mais fina do “politicamente correto”. Fala a chefes de Estado e de governo, chanceleres e à alta diplomacia mundial. No que diz, em acréscimo a temas de específico interesse brasileiro, o presidente adiciona afirmações assim:
A ideologia se instalou no terreno da cultura, da educação e da mídia, dominando meios de comunicação, universidades e escolas.
A ideologia invadiu nossos lares para investir contra a célula mater de qualquer sociedade saudável, a família.
Tentam ainda destruir a inocência de nossas crianças, pervertendo até mesmo sua identidade mais básica e elementar, a biológica.
A ideologia invadiu a própria alma humana para dela expulsar Deus e a dignidade com que Ele nos revestiu. (2019)
O Brasil é um país cristão e conservador e tem na família sua base. (2020)
O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo.
Temos a família tradicional como fundamento da civilização. E a liberdade do ser humano só se completa com a liberdade de culto e expressão.
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