Insatisfeito, o ministro Fux disse que a mudança irá violar a "harmonia" entre os Poderes. Outros ministros, sem identificarem-se, disseram que atentará contra a separação dos Poderes, cláusula pétrea. É mole? Ou quer mais? Seguindo.
Fato 2. Paralelamente à manifestação togada juridicamente indevida, "meia dúzia" de generais julgam o presidente da República, injuriam-no ou difamam-no na cara dura, com pompas de superioridade "moral", como se ele, Jair Bolsonaro, fosse um traidor da Pátria e antidemocrata. Por consequência, os milicos dissidentes declaram apoio ao ex-juiz e ex-ministro da Justiça para as eleições de 2022, como sendo, este cidadão, um presumido exemplo de homem de conduta "ilibada", capaz de conduzir a nação (sabe-se lá Deus para onde).
O que podemos induzir do fato 1? O significado do que seja "desarmonia" entre Poderes. Será "desarmonia" tudo aquilo que desagradar politicamente, ideologicamente ou moralmente um togado supremo. Ou, de modo resumido, tudo o que lhes provocar mau-humor.
Compreensível: se eles, juízes "semideuses", creem ter o poder de fato de fazerem o "direito", porque vêm conseguindo, há quase três anos ininterruptos, subjugar a massa popular incrédula e os que poderiam colocá-los de volta em seus quadradinhos, bem como alterar sutilmente o sistema de governo (de presidencialismo para semipresidencialismo juristocrático) e o regime de governo (de democracia socialista para um misto de ditadura judicial anticonservadora e anarquia judicial progressista), por que teriam que se preocupar em fundamentar suas "decisões"? Parafraseando o presidente Bolsonaro, que gosta de citar a Bíblia: por causa da ignorância, não só o povo, mas a Política, o Direito, a Moral, a Fé e o Brasil perecem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
SUA POSTAGEM SERÁ PUBLICADA DEPOIS DE SER MODERADA. OBRIGADO!
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.