Aprovada no final do mês de junho, a resolução passará a valer já no próximo vestibular, para o segundo semestre. Uma vaga em cada curso será reservada para os beneficiados com a resolução.
Em um comunicado oficial para divulgar a decisão, a UFSB esclareceu que as vagas poderão ser preenchidas tanto via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que utiliza a nota do Enem, quanto através do vestibular tradicional.
“Os ajustes surgem no sentido de fortalecer o papel da UFSB como instituição que valoriza e prioriza as políticas de ações afirmativas enquanto princípio, previsto, inclusive, no estatuto da universidade”, diz o comunicado oficial da UFSB.
A Universidade já reserva cerca de 85% de todas as suas vagas para alunos participantes de algum sistema de cotas, como negros, pardos, indígenas, quilombolas, ciganos, pessoas com deficiência, mulheres, transexuais, travestis e transgêneros, além das chamadas ‘comunidades identitárias tradicionais’.
O deputado estadual psolista, Hilton Coelho, comemorou a criação da nova cota, afirmando que a medida é ‘um avanço civilizatório para o processo de ressocialização dos apenados no seio da sociedade brasileira.
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