12/07/2021

Mais um plano em curso: Barroso parece agir para impedir que Bolsonaro tenha partido para se candidatar em 2022

A decisão assinada nesta sexta-feira (9) pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, confirmando a decisão do colega, Edson Fachin, pelo afastamento do presidente do partido Patriota, por 90 dias, parece esconder algo que vai muito além de simples questões de poder e brigas políticas dentro da legenda.
Ao tirar de cena o presidente do Patriota, Adilson Barroso, aliado de Bolsonaro, e garantir que as decisões sejam tomadas pelo vice, Ovasco Resende, dá-se o tempo suficiente para que se encontrem as desculpas necessárias e se faça o convencimento (sabemos a que custo) dos demais membros da direção nacional do partido para que decidam pela não filiação e comuniquem os postulantes.
Assim, estamos assistindo ao Plano “D”, ou será “E”, mas que pode se tornar o “A”, entre tantos outros já em curso, para tentar impedir a eleição de Jair Bolsonaro em 2022, mas que acabam dando em absolutamente nada por absoluta falta de consistência material, ideológica ou jurídica.
Sem provas de corrupção, sem crimes de responsabilidade e sem impeachment, resta apelar à Constituição, que em seu em seu artigo 14, §3º, inciso V, diz que "são condições de elegibilidade: V - filiação partidária"
Assim, na calada da noite, sem que ninguém tenha percebido, vão de partido em partido, oferecendo favores (e são muitos os que aceitam ou mesmo torcem por alguns favores provenientes de altos escalões da justiça) em troca de que fechem as portas ao presidente.

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