Artigo de Cosme Rímoli, no R7
Jamais um clube brasileiro faturou R$ 857 milhões em uma só temporada.
Nenhum na América do Sul.
Mas também nunca qualquer equipe do mundo sofreu um incêndio tão terrível em um improvisado dormitório, junção criminosa de contêineres.Sem qualquer alarme de incêndio.
Bastava um para evitar a desgraça.
Onde deveria oferecer segurança, proteção, criou de maneira involuntária, e irresponsável, uma terrível armadilha, que matou dez meninos.As mortes foram terríveis.
Os meninos, entre 14 e 17 anos, morreram asfixiados pela fumaça tóxica dos contêineres facilmente inflamáveis ou tiveram seus corpos completamente queimados.Foram surpreendidos na concentração do Ninho do Urubu, que funcionava sem o aval da prefeitura do Rio de Janeiro, às cinco da madrugada de uma sexta-feira, 8 de fevereiro.Para a prefeitura carioca, o local onde crianças e adolescentes repousavam em camas dentro de contêineres improvisados, que o clube carioca tinha a coragem de chamar de dormitório, constava um estacionamento.
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