26/12/2019

2019, ANO REGIDO PELO SIGNO DO “MENOS”

Três intervenções culturais recentes – todas elas configurações diversas de exposição semelhante em campo minado, de iluminação sobre a hora presente do país – convidam a uma reflexão sobre a epifania negativa como recurso impositivo na experiência artística brasileira, sobretudo quando nela se se desejam evidenciar o corpo material do mundo e o nexo social que a dimensiona. Não são exemplos únicos, mas seu poder de síntese e sua força crítica os contrapõem à mística verde-amarela, ao autoritarismo religioso-moralista e ao toma lá dá cá ideológico que vêm sinalizando no sentido de construção metódica (mesmo se aparentemente bufa), no país, de um projeto cultural totalitário e sem dimensão autorreflexiva. Observem-se, então, em sentido oposto, como se articulam criticamente as iluminações presentes nesses três exemplos iniciais.

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