21/12/2013

À espera de asilo, senador boliviano mora de favor em quarto de empregada


Do Josias de Souza:
Julgando-se ameaçado pelo governo da Bolívia, o senador Roger Pinto Molina, líder da oposição ao presidente Evo Morales, buscou a proteção da bandeira brasileira. Pediu socorro à embaixada do Brasil em La Paz e endereçou uma carta a Dilma Rousseff. Onze dias depois, em 8 de junho de 2012, recebeu uma boa notícia: a presidente brasileira concedera-lhe o asilo político. Evangélico da igreja Batista, Roger Molina dirigiu palavras de agradecimento a Deus. Desde então, mastiga o pão que Satanás amassou.
Roger Molina amargou 452 dias numa sala da embaixada brasileira à espera de um salvo-conduto que o governo de Evo Morales se negou a emitir. Desovado clandestinamente no Brasil em agosto passado pelo diplomata Eduardo Saboia, que organizou uma fuga cinematográfica de 22 horas, o senador boliviano aguarda há quatro meses pela confirmação do asilo que o fizera dar graças a Deus há um ano e meio. Sem resposta, ele mora de favor em Brasília, num quarto de empregada do apartamento funcional do senador Sérgio Petecão (PSD-AC).

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