Gleisi Hoffmann (Casa Civil), em nota enviada à imprensa, disse que afastou o assessor Eduardo Gaievski, que teve sua prisão decretada pela Justiça, acusado de estuprar meninas, menores de 14 anos, em Realeza, cidade em que foi prefeito pelo PT. “A Casa Civil informa que, em vista de denúncia contra o servidor Eduardo Gaievski, o mesmo pediu afastamento imediato de suas funções até que sejam apuradas as circunstâncias e veracidade das acusações”, diz a nota de Gleisi.
A revista Veja trouxe ontem que Gaievski é investigado por estupro de vulneráveis. Um inquérito que tramita no fórum da cidade reuniu depoimentos das vítimas. Segundo os relatos, o então prefeito oferecia dinheiro a meninas pobres em troca de sexo. “Eu tinha 13 anos de idade e o prefeito foi me buscar no colégio para levar para o motel”, diz J. S., uma das vítimas, que hoje está com 17 anos. O prefeito, segundo os relatos, aliciava as garotas usando mulheres mais velhas para convencê-las a manter relações com ele.
Gaievski foi prefeito por dois mandatos, entre 2005 e 2012. Em janeiro, a convite de Gleisi, assumiu o cargo de assessor especial. O assessor nega todas as acusações. Segundo ele, as denúncias foram armadas por adversários políticos que teriam interesse em prejudicar Gleisi. “Nego tudo isso e sei que vou provar minha inocência”, disse.
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