12/04/2020

Com Lula, Dilma e Temer, corrupção vira estigma de ex-presidentes

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concluiu o mandato, em 2010, com a popularidade nas alturas: a aprovação, na época, era de 80%, um recorde no país. Passados dez anos e a hecatombe da Operação Lava-Jato, que descortinou como a gestão do petista assaltou os cofres do país, o legado que o ex-presidente hoje carrega é outro: o da corrupção. Pesquisa do Instituto Paraná encomendada por VEJA avaliou a popularidade dos ex-presidentes brasileiros após eles terem ocupado o mais alto posto da República. Condenado a 26 anos de prisão, Lula leva o carimbo do aumento da corrupção como marca de seu governo.

Aos 2.082 entrevistados, o instituto fez uma série de perguntas que abarca o grau de conhecimento sobre a gestão dos ex-mandatários, a avaliação do desempenho de cada um e a importância dada às opiniões que eles emitem. Quando questionados sobre a marca negativa de cada gestão, o aumento da corrupção, em diferentes níveis, foi mencionado para todos os seis ex-presidentes vivos.

Lula aparece no topo da lista. Para 39,8% da população, o aumento da corrupção foi o que ele deixou de pior ao país. O ex-presidente passou 580 dias preso pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, mas foi solto após o Supremo Tribunal Federal (STF) mudar o entendimento que permitia a prisão após a condenação em segunda instância.

Dilma Rousseff, sua sucessora, também carrega a marca. Para 30,3% dos entrevistados, a corrupção aumentou na gestão da petista. A Lava-Jato, como se sabe, apontou que dinheiro sujo financiou sua campanha presidencial.

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