Não são só os setores produtivos, como a indústria e o comércio de produtos e serviços, que perdem com a interrupção da movimentação econômica. Também o governo do Paraná está antevendo um grande baque na receita, justamente num momento em que muitas novas despesas estão surgindo. O secretário estadual de Fazenda, Renê Garcia Junior, projeta que a queda na arrecadação será bilionária.
Ele cita como exemplo os impostos oriundos dos combustíveis, que representa cerca de 25% da fonte de recursos a partir do ICMS. A desaceleração econômica, com menor circulação de pessoas e veículos, deve representar R$ 1,2 bilhão a menos em dois meses. Outra receita que vai minguar é a dos tributos vindos da energia, já que o consumo teve redução com a queda na atividade econômica. “Já sabe que vai ser um estrago”, diz. No momento, ainda não se sabe quais áreas da gestão serão atingidas com a redução na receita.
Renê Garcia Junior admite que ainda não é possível nem fazer projeções precisas sobre o que vai acontecer nas contas públicas, porque as coisas estão mudando rapidamente. Um exemplo: na comparação com a semana passada (quando a economia já havia desacelerado), a emissão de notas fiscais no Brasil está 65% menor. O secretário não informou os números do Paraná, mas disse que estão no mesmo patamar.

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