Há um general muito preocupado com a contaminação política dos quarteis: é Edson Leal Pujol, comandante do Exército no governo Jair Bolsonaro que, nos anos 70, era um cadete que acompanhava as ações do general Emílio Garrastazu Médici. Ele lidera generais igualmente preocupados com os efeitos dos discursos e atitudes do Capitão sobre a tropa. Acham que Bolsonaro quer se transformar em líder de 260 mil soldados e suboficiais e 300 mil policiais militares. Pujol analisa com seus companheiros de jornada os avanços do presidente que já testa limites constitucionais e abre guerra contra o Legislativo e o Judiciário (mesmo recuando depois). Estão todos em estado de alerta.
Já o vice-presidente, general Hamilton Mourão, sai em defesa do presidente Jair Bolsonaro depois da confusão criada pela distribuição do vídeo de convocação para manifestação do dia 15 de março.
“O presidente Jair Bolsonaro não atacou as instituições, que estão funcionando normalmente”, disse Mourão. Só que completou: “Não autorizei o uso de minha imagem por ninguém, mas protestos fazem parte da democracia que não precisa de pescadores de águas turvas para defendê-la”.
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