Por Valdir de Córdova Bicudo
Diz-se que se pode medir o grau de desenvolvimento social de um povo pelo respeito aos direitos fundamentais. Hoje, na segunda década do século XXI, ainda estamos a pregar e trabalhar para que esses direitos avancem em nossa sociedade. É um longo caminho que percorremos. E constrange ver que ainda estamos num mundo regido por preconceitos e desigualdades. Um ponto central no esforço de humanização deve ser o da elevação da consciência de que os direitos devem ser iguais para todos os gêneros. Para homens e mulheres. A desigualdade no mundo do trabalho, na participação na vida pública, a exploração e violência sobre as mulheres são nódoas que precisamos expungir do convívio social.
Não religião ou pregação humanista que não considere legítimas as reivindicações das mulheres. É preciso efetivar os seus direitos. Com a luta foi possível ao longo dos anos, avanços significativos na legislação. Mas o que importa é fazer cumprir na vida essas leis. É preciso mais. Para por fim às injustiças é necessário mudar as mentalidades. E se dedicar, permanentemente, ao esforço de mudança. A luta pela igualdade e pelos direitos das mulheres, pela sua emancipação, é uma luta do nosso tempo, e não só das mulheres. É de todos os que almejam uma sociedade mais justa, mais humana para os que virão.
Valdir de Córdova Bicudo é assessor especial da Vice-Governadoria, investigador de 1a Classe da Polícia Civil PR
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