17/05/2019
Mais Educação e menos Defesa
A sabedoria popular diz que a melhor defesa é o ataque. Devia valer para o tosco debate entre os cortes nas verbas na pasta da Educação e na pasta da Defesa. Parece claro que a preservação Educação, que forma a evolução do cidadão, que leva o verdadeiro progresso aos indivíduos, às famílias e ao país, deve prevalecer na hora de escolher onde cortar mais ou menos.
Os cortes na Defesa teriam atingido 43/44% do orçamento previsto para este ano, enquanto os propalados cortes de 30% nas verbas para Educação, que provocaram uma revolta nos meios acadêmicos e nas pessoas com visão de futuro. O atual ministro da Educação (o 2º do governo Bolsonaro), Abraham Weintraub disse que não era bem assim. Os 30% se aplicariam apenas “às reservas não obrigatórias das universidades” [funcionários e custeio operacional], afetando, na prática, 3,5% do Orçamento. Mas o próprio ministério desmentiu o ministro.
Entre os militares, houve chiadeira contra interrupção de planos de investimentos. A compra de 36 caças F-447 e de 50 helicópteros foi adiada. A verdade é que com o PIB murchando (as projeções de crescimento entre 2% e 2,5¨% este ano caíram por terra, e agora estão entre 1,1%, pelo Bradesco, e 1,3%, Itaú) e o governo, que vai rever as metas esta semana, sabe que a arrecadação vai minguar. Traduzindo: os cortes podem até aumentar.
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